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[Grécia] A Organização que Anarquista vem travando uma Guerra contra a Polícia em Thessalonica (2021)

Posted on 2025/05/15 - 2025/05/15 by holasoyp1x0

Publicado originalmente em seis de dezembro de 2021, por WannabeWonk.

Em Thessaloniki, Grécia, Direct Action Cells (DAC) atacou a residência de oficiais da polícia após declarar guerra a Polícia Helênica [1]. A Organização de Ação Anarquista (OAA), como é conhecida a célula da DAC de Thessaloniki, publicou o nome e endereço de 21 oficiais ativos. Em 21 de Novembro, OAA publicou comunicados assumindo o ataque contra a casa de dois agentes, na manhã de 15 de Novembro, onde se descreve um “ataque explosivo de baixa potência” – os mesmos IID [2] utilizados pela DAC em ações anteriores.

(IDD deixado fora da casa de um policial em Thessaloniki).

O comunicado cita Nikos Sampanalis, o homem de 20 anos, de etnia romani, assassinado pela polícia em 22 de Outubro, após ser perseguido por supostamente dirigir um carro roubado.

(22 de Outubro, após os 22 disparos contra Sampanis)

O ataque veio logo após o mais recente escândalo envolvendo policiais locais, com crimes de abuso sexual e tráfico de pessoas. Em Novembro, um policial de 29 anos foi acusado de abusar de sua filha de quatro anos, meses antes outro policial foi acusado de prostituir sua filha adolescente e mante-la em cárcere privado.

O comunicado cita que em Julho, a OOA publicou o nome e endereços de policiais, os quais chama de “cafetões” e “assassinos uniformizados”, linguagem que aparece novamente no comunicado mais recente:

Em Julho, nós efetuamos um ataque expondo ao público 21 policias gregos […]. Meses atrás, nossos atos encontraram nossas palavras. A História nos mostra, assassinos e torturadores sempre irão sofrer na mão da violência revolucionária, a verdadeira justiça. É por isso que atacamos aos descendentes políticos dos torturadores do golpe, poucas horas após o aniversário da massacre de 73, como um tributo pela memória dos mortos na Politécnica.

Essa última frase se refere ao massacre de dezenas de pessoas durante protestos estudantis contra o Regime dos Coronéis, 17 de Novembro de 1973, que todos os anos é relembrado na Grécia e geralmente termina com conflitos violentos entre a polícia e os revoltosos.

(Danos na estação policial de Nea Iona, após ataque armado)

Curiosamente, por ter começado a mirar diretamente a polícia, no comunicado a OAA cita uma infame ataque armado contra uma estação da polícia em Nea Iona, realizado pela geração anterior de grupos de guerrilhas urbana anarquista, em 2007.

“…Para todos aqueles que defendem a normalidade social e a paz entre as classes, que, em toda revolta social, grande ou pequena, tenta marginalizar a parcela dos mais dinâmicos e politicamente ousados, que para eles são sempre “uma minoria” e “agem contra uma maioria pacifista”, nós devemos lembrar que a história das lutas sociais e de classe é escrita por pessoas determinadas a combater por seus ideias. Por pessoas que, mesmo que poucos em números, conseguem conectar, inspirar e mobilizar muitos mais, que conseguem ditar os termos da luta e criar legados para novos, maiores e mais decisivos esforços.” – Revolutionary Struggle – Ataque armado na estação de Perissos.

Revolutionary Struggle foi formado em 2003 e quase imediatamente pisou nos calos da infame organização terrorista vermelha, 17 de Novembro, após essa ter se desarticulado em 2002.

O comunicado da OAA conclui por reafirmar o chamado para a criação de uma rede de violência revoluocinária, apesar dos riscos cada vez maiores:

… esse conflito será violento, ilegal, militante e radical, sem compaixão por nenhum deles, usando de todos os meios para a punição adequada à tirania.

Camaradas lutadores, nós chamamos pelo seu apoio na prática da guerra revolucionária que travamos. Ergam as ferramentas que desafiam na prática a dominação do inimigo. Crie novos grupos, organizações, células de formação radical e violência revolucionária. Reenergizem o diálogo público unindo nossas resistências militantes e apoio ativo as redes de violência revolucionária que estão travando batalhas com suas forças, grandes e pequenas. Com memória insurgente por cada um dos mortos pelas mãos da polícia e por todo prisioneiro da guerra social e de classe. Nós convidamos você a seguir pelo caminho da guerra. Onde a vida se torna verdadeiramente significativa, encontrando a responsabilidade pelo dever histórico. A tarefa da subversão e da revolução.

(D. Chatzivasileiadis em custódia, Agosto 2021)

O comunicado reitera a indignação dos autores ao assassinato de Sampanis pela polícia, e a morte do imigrante grego que estava sob custódia da polícia Alemã no começo do ano.

No que está se tornando uma onda entre os anarquistas gregos, os autores também mencionam a morte de George Floyd sob a custódia da polícia de Minneapolis, no ano passado, uma comoção pública que foi a centelha para meses de protestos violentos por todos EUA em 2020. No último Outono, o anarquista e até então fugitivo Dimitris Chatzivasileiadis, repetidamente invocou o assassinato de George Floyd em um comunicado ondechamava por uma “semana de vingança” após o antifascista Michael Reinoehl[3] ser assassinado por uma força tarefa da polícia federal dos EUA, em meio os protestos de 2020. Chatzivasileiadis foi preso em Agosto, após meses foragido.

Nós temos o direito à revolta e a sermos determinados. E isso nos basta. Em Pireau seu nome era Nikos Sampanis; em Wuppertal, Gorgos Zantiotis; em Minneapolis, George Floyd. Em tantos outros lugares, ele nem nome tem, é apenas sangue nas mãos dos policias. Em centros de detenção, prisões e hospitais psiquiatricos, em bordas e cercas em Belarus, no Mar Egeu… Por essa sangrenta lista de vítimas da República, que cresce dia após dia de abusos, torturas e execução, uma só palavra ecoa: VINGANÇA!

Ataque sem misericórdia as forças de seguranças

Fogo as casas, estações de polícia e ministérios

(Kevin Fernández, 2018)

No que já é um elemento bem estabelecido entre anarquistas gregos, o comunicado encerra com uma nota em homenagem ao anarquista chileno Kevin Garrido Fernadez, que foi assassinado esfaqueado enquanto estava sob a custódia da polícia , em 2 de novembro de 2018.

Notas de Tradução

[1] – 17 Julho 2021.

[2] – Improvised Incendiary Devices

[3] Michael Reinoehl foi uma ativista antifacista, assassinado pela polícia de Portland em Agosto de 2020.

[Grécia] Anarquistas Saudam 2022 com Molotovs e Bomba de Butano

Posted on 2025/05/15 - 2025/05/15 by holasoyp1x0

Publicado originalmente em Militant Wire, em 01 de Janeiro de 2022.

A mais nova rede anarquista de guerrilha urbana, a Direct Action Cells (DAC), assumiu autoria de um ataque incendiário aos escritórios de uma empresa de construção em Tessalônica, ocorrido nas primeiras horas de primeiro de Janeiro de 2022. A “Célula Casus Bell” lançou um comunicado no mesmo dia, declarando que o ataque com molotovs contra os escritórios da PRAXIS EE Technical Contractors foi uma retaliação pelo desalojo da manhã anterior, de uma ocupação de 34 anos de idade na Universidade de Biologia Aristóteles. Na mesma data, um ataque separado com explosivos improvisados, teve como alvo a catedral Agios Pavlos em Atenas, o ataque ainda não foi reivindicado, mas carrega todos os indícios dos ataques prévios das operações da DAC.

Como parte das políticas atuais do governo para desalojar okupações de espaços urbanos na Grécia, e reintroduzir as polícias dentro dos campus das universidades, a okupa “Hangout Biological” no campus da Universidade Aristóteles foi desmontado nas primeiras horas da manhã de primeiro de Janeiro. A polícia fez a escolta de trabalhadores, que demoliram uma parede lateral da okupa à marretadas, ganhando acesso a salas de aula e confiscando vários equipamentos, de extintores de incêndio à hastes de madeira com bandeiras anarquistas. O espaço vinha sendo okupado desde 1988. Em resposta ao despejo, uma recém formada célula da DAC, a Casus Bell, atacou os escritórios da PRAXIS, empresa que recebeu milhões para realizar um contrato de revitalização urbana. A nota divulgada acusa o reitor da universidade de colaboração com a administração das políticas de lei-e-ordem da administração Mitsokanis, e vai além.

”

Trecho da declaração

A comunidade acadêmica oficialmente abre os braços para o militarismo e a repressão, com a reitoria podre emocionadamente agradecendo pessoalmente ao próprio Mitsoutakis. Essa é a Universidade de Tessalônica: uma matriz de colaboradores da repressão onde nascem os oficiais uniformizados da República […] Nós assumimos a responsabilidade pelo ataque incendiário no prédio da empresa de construção Praxis, na Rua Kromnis em Kalamaria, logo após a virada do ano. Praxis é a empresa contratada que demoliu a okupação. Nós atacaremos individualmente, cada um dos que apoiam a repressão contra os territórios libertados.

Nosso ataque é o primeiro reflexo de um movimento de solidariedade prática, com os esforços ao redor do mundo, que defendem até o fim as áreas de resistência, solidariedade e ataque. Uma mensagem de força, apoio e cumplicidade com cada camarada que individualmente insiste na negação, no questionamento, na guerra. Você nos encontrará ao seu lado a todo momento do conflito, em cada barricada, por que nós não terminados por aqui. Nós estamos preparando um novo ciclo de ataques na guerra de atrito, organizando novas células de ação direta. E nessa guerra nós chamamos cada iniciativa insurgente para a ação, afiando os confrontos, quantitativa, qualitativa e operacionalmente. Nós respondemos guerra com guerra. […] – Direct Action Cells – Célula Casus Belli

Anteriormente, a maioria dos ataques da DAC em Tessalônica foram reivindicados pela célula local, Organization of Anarchist Action, que vinha mirando especificamente em membros do alto escalão da polícia.

Em outra notícia. Uma explosão estremeceu a vizinhança de Omonia em Atenas, nas primeiras horas de 1° de Janeiro, quando um dispositivo explosivo improvisado (IED) detonou do lado de fora da catedral Agios Pavlos. Supostamente o dispositivo foi confeccionado com um “botijão de gás”, o que sugeriria, mas não confirma, mais um ataque da DAC, já que tanto células em Atenas quanto em Tessalônica tem frequentemente usado IEDs construídos à partir de botijões de gás butano. Apesar dos métodos semelhantes aos da DAC, é importante perceber que a Igreja Ortodoxa Grega é um alvo popular por uma variedade de grupos que operam na Grécia. Além disso, as células de Atenas da DAC parecem preferir executar múltiplos ataques antes de lançarem um comunicado assumindo a responsabilidade por múltiplos ataques similares, usando IEDs construídos com botijões de butano, ou coquetéis molotovs e geralmente são fotografados e filmados pela célula. Até agora, não há conexão entre o ataque de Agios Pavlos e a célula local da DAC.

2021 foi o ano de estreia das operações da DAC, e seus ataques vêm sendo consistentes em métodos, alvos e retórica dos comunicados. As aspirações estratégicas primárias do grupo é desenvolver uma rede de “violência revolucionária” não apenas na Grécia, mas também ao redor do mundo, encorajando ideologicamente membros alinhados à esquerda radical e movimentos anarquistas a executarem ataques em alvos do “Estado e capital”. Até agora eles vem sendo bem sucedidos em estabelecer uma rede através da Grécia continental, de Atenas até Volos e Tessalônica. Se essa rede vai se espalhar através da Grécia para incluir, por exemplo, comunidades [na ilha de] Creta, ou mesmo avançar para dentro da Europa onde esses grupos têm simpatizantes, como na Itália ou Alemanha, é algo a ser observado, mas até então, não aconteceu.

[EUA] Janes Revenge – Grupo reivindica ataque incendiário contra organização anti-aborto em primeiro comunicado [10.05.2022]

Posted on 2025/05/15 - 2025/05/15 by holasoyp1x0

“Nós estamos na sua cidade. Nós estamos em todas as cidades.”

Nos Estado Unidos o fascismo avança a passos largos. Nas últimas semanas, mulheres e a juventude trans, têm sofrido duros ataques em forma de manobras legais, que não tem outro objetivo além de perseguir e facilitar o extermínio, judicial ou extra judicial, de todes que resistam ao projeto de poder do cristofascismo.

Nesse cenário, com a extrema direita se preparando para revogar o direito ao aborto em vários estados, e o acirramento da violência contra clínicas e profissionais de saúde, um grupo chamado Janes Revenge surge reivindicando o ataque incendiário contra a sede de um grupo anti-aborto de Ohio.

“Se os abortos não estão seguros, então vocês também não estão”

“Primeiro Comunicado.

Essa não é uma declaração de guerra. A guerra está sob nossas cabeças há décadas. Uma guerra que nós não queremos, e não provocamos. Há muito temos sido atacadas por reivindicar o mais básico tratamento médico. Há muito temos sido alvo de balas e bombas, forçadas a parir.

Isso foi apenas um aviso. Nós exigimos o desmantelamento de todos os estabelecimentos anti-escolha, as clínicas falsas [1], e os violentos grupos anti-escolha dentro dos próximos trinta dias. Essa não é uma mera “diferença de opinião” como alguns tem dito. Nós estamos literalmente lutando por nossas vidas. Nós não vamos aguardar sentadas enquanto somos assassinadas e forçadas a servidão. Nos sobra pouca paciência ou misericórdia por aqueles que querem nos arrancar o pouco de autonomia que nos resta. Enquanto vocês seguirem bombardeando clínicas e assassinando médicos impunemente, nós também devemos adotar táticas mais extremas para manter a liberdade de nossos corpos.

Nós somos forçados a adotar uma condição militar mínima para a luta política. Novamente, esse foi apenas um aviso. Na próxima vez a infraestrutura dos escravagistas será posta abaixo. O imperialismo médico não vai encontrar um inimigo passivo. Wisconsin é o ponto de partida, mas nós estamos em todos os cantos dos Estados Unidos, e não haverá mais avisos.

E nós não iremos parar, nós não vamos recuar, nem vamos hesitar em atacar até que o inalienável direito de decidir sobre nossa própria saúde nos tenha retornado.

Nós não somos um grupo, mas muitos. Nós estamos na sua cidade. Nós estamos em todas as cidades. Sua repressão apenas fortalece nossa cumplicidade e nossa vontade.

– Janes Revenge”

[1] Diversos grupos anti-aborto tem criado clínicas que cooptam a linguagem das clínicas de planejamento familiar, para confundir as mulheres e convence-las a não abortar.

A História de Jane – O nome do grupo militante, é uma referência direta ao Janes Collective, um grupo clandestino de mulheres que aturaram em Chicago, nos anos 70, quando o aborto ainda era ilegal. Elas ajudavam outras mulheres, especialmente as mais pobres, que precisassem interromper a gestação. Tinham uma infraestrutura de apoio emocional para as pacientes e familiares. Foram 11.000 mulheres atendidas e apenas uma morte, de uma moça que já havia chego até elas, após tentar métodos abortivos em casa. Para saber mais sobre a história do Coletivo, ouça o Cool People Who Did Cool Stuff.

[EUA] Célula de Janes Revenge lança comunicado reivindicando ataque a clínica anti-aborto em Olympia (2022)

Posted on 2025/05/15 - 2025/05/15 by holasoyp1x0

Publicado em 10 de Junho de 2022 por Yellow Peril Tactics.

Noite passada nós vandalizamos quatro igrejas anti-aborto em Olympia. Todas essas igrejas têm ligações com clínicas anti-aborto, falsas clínicas onde religiosos manipulam em especial pessoas pobres, a dar a luz e manter filhos que elas não querem, as coagem a se casarem seja lá quem foi que as engravidou, estejam ou não em um relacionamento saudável ou seguro. As clínicas anti-aborto são baseadas na exploração e servem ao objetivo de preservar a família patriarcal, o primeiro local de violência contra mulheres, queers, e crianças.

Uma igreja Mormon, a igreja de Calvary, a igreja do Porto e St Michaels, todas passaram por um facelift nas primeiras horas do Domingo. Nós derramamos tinta vermelha nas portas da frente e deixamos uma mensagens de que “se os abortos não estão seguros, nenhum de vocês está”, “Aborte a Igreja”, e “Deus ama abortos”.

Mesmo com a possibilidade de que abortos sigam protegidos por lei em Washington após roe v wade for revogada, ainda existem inimigos locais que tem feito tudo que podem para torna-lo o mais difícil e inacessível possível. Essas igrejas estão horrorizadas com a ideia de pessoas exercendo sua autonomia corporal – seja abortando gestações indesejadas ou fazendo cirurgia/tomando hormônios para transição de gênero ou fodendo com quem nós quisermos – porque eles precisam darígida hierarquia da família como a unidade básica do controle. Não é nem mesmo conspiratório dizer que a igreja Mormon, a igreja Católica, e todas as outras que punem aborto e recompensam casamentos, são cultos patriarcais de abuso sexual. Desde o começo da igreja buscou controlar e destruir cada impulso de prazer e auto determinação.

Pichações podem parecer um gesto pequeno em uma guerra contra o controle religioso patriarcal, nós gostaríamos de deixar nítido que atacar, é fácil e divertido. Nossos inimigos são vulneráveis e fáceis de achar. Ao agir, nós aprendemos a agir, esprando, nó só aprendemos a esperar. O segredo é começar. Há uma clínica anti-aborto em Olympia na 135 Lilly Road, chamada “Options Pregnancy Clinic”. Seu website lista seus apoiadores financeiros incluindo Guild Mortgage, Molina Healthcare, Howards Cleaners, Shocking Difference Lectrical Contractor, Interstate Batteries, Tumwater Automotive, Timberland Bank, Nichols Trucking, Olympia Federal Savings Bank, e Kiley Juergens Wealth Manegement. Cada um desses negócios deve ser considerado responsável pela violência dos partos forçados.

Nós ecoamos as palavras de umas vadias malucas de uma década atrás quando dizemos que nós não estamos pedindo pelo direito de escolher, nós estamos estamos tomando em nossas mãos as habilidades necessárias para abortar. Nós não estamos apelando para o poder estatal por um fim na violência patriarcal, mas estamos ameaçando:

“Se os abortos não estão seguros, nenhum de vocês está”.

Pela alegria, pelo prazer, e auto determinação

Janes Revenge

Bo Brown Memorial Cell

Alemanha – O caso de Johannes Domhover, ou, Por que jamais devemos tolerar abusadores entre nós

Posted on 2025/05/15 - 2025/05/15 by holasoyp1x0

Esse é Johannes Domhover, militante antifascista, notório predador sexual, denunciado em inúmeras ocasiões. Permaneceu circulando neste meio, até ser detido pela polícia. Agora, dentro do programa de proteção a testemunha ele é a principal testemunha (cagueta) em um caso montado pelo estado alemão na tentativa de perseguir e desmobilizar inúmeras organizações. No dia 15 de Juho, policiais conduziram buscas na casa de dois de seus antigos companheiros, além de deter ao menos uma pessoa para recolhimento de material de DNA.

No Brasil, não nos faltam casos de abusadores caminhando livres nos meios radicais, normalmente acolhidos e protegidos por outros homens, mas, como não tenho advogados: Que o caso europeu sirva para repensarmos nossas posturas, dentro das organizações e coletivos que compomos.

Nossas companheiras estão exaustas e furiosas, e com motivos de sobra. Não é de hoje que apontam que não se pode confiar em pessoas que tenham condutas graves como abusadores. Essas pessoas demonstram estar em um estado mental incompatível com o da construção social, são um risco para quem os cerca, e também para as organizações que compõem. Além do irreparável terror que causam em suas vítimas, toda violência causada por abusadores pode e eventualmente será usada pelas forças policias.

Existem suspeitas de que Domhover tenha começado a colaborar com a polícia antes mesmo de ser preso. E militantes locais tem evidências o suficiente para acreditarem que os fascistas da região tem acesso livre as centenas de páginas do processo que ele tem ajudado a montar, revelando dados sensíveis que podem comprometer a segurança de anarquistas e antifascistas de toda Alemanha.

Proteger um abusador, seja por amizade, seja pela suposta importância da pessoa para com o coletivo, é ser cúmplice da opressão patriarcal, é um convite para que outras formas mais institucionalizadas de repressão contra revolucionária venham nos assombrar.

Nas palavras das companheiras da Soli Antifa, uma organização implicada nas denúncias;

“Podemos assumir que Domhöver oferecerá todas as informações que a polícia quiser, sejam elas verdadeiras, exageradas ou completamente fictícias.

O fato de um estuprador ser também, sempre um traidor político, deve estar nítido para todos. Não é a exposição e as denúncias que fazem um estuprador trair os seus companheiros. Elas apenas trazem à tona sua falta de convicção política e seu caráter imundo.”

PELA AUTODEFESA EM TODOS OS NÍVEIS, CONTRA OS AGENTES DO PATRIARCADO

fonte: https://www.soli-antifa-ost.org

A Internet sempre foi anarquista, por isso as Anarquistas precisam aprender a serem responsáveis por opera-la

Posted on 2025/05/15 - 2025/05/15 by holasoyp1x0

publicado originalmente por Tech Learning Collective 2020-10-08

O princípio fundamental do Anarquismo é a resistência a um Archos, grego para

“mestre”. Advogar pelo anarquismo é se posicionar em oposição a um mestre, ou seja, reivindicar o direito fundamental de auto determinação, autonomia, e liberdade de um sistema centralizado de controle (especialmente controle coercitivo). Agir de maneira anárquica significa agir independente de um mestre. Não significa agir de maneira não coordenada ou desorganizada, e nem sempre significa uma total ausência de camadas de responsabilidades, mais comumente conhecidas como “hierarquias”.

A Internet é anarquista pois o parágrafo acima descreve não apenas os protocolos básicos de operação da Internet como Ethernet e TCP/IP, mas também as intenções originais de seus criadores. Quando Bob Metcalfe inventou a Ethernet em 1970, ele intencionalmente criou seu sistema de maneira que funcionaria anárquicamente. Diferente de tecnologias competidoras daqueles tempos como Token Ring, na qual participantes individuais se distinguiam entre si baseado em qual deles detinha todo o poder de falar em determinado momento (o portador do “token” da rede), a Ethernet de Metcalfe propositalmente permitia que o aparelho de qualquer participante pudesse dizer qualquer coisa na rede a qualquer momento que ele desejasse. Colisões e conflitos eram resolvidos de forma independente, pelos aparelhos individuais que estava criando o conflito, através de um simples conjunto de regras ( carrier sense multiple access with collision detection, ou CSMA/CD), um processo sem a medição de controladores externos.

Muitos engenheiros acreditaram que essa abordagem seria muito caótica para ser bem-sucedida. Como podia um sistema de coordenação funcionar sem um comando central ? Isso seria pura anarquia!

Hoje, toda conexão com a Intenet, rede local, uplink telefônico, datacenter backhaul, e sinal de WiFi que chega ao seu computador usa Ethernet. A abordagem anarquista se provou mais simples, mais eficiente, e absolutamente mais exitosa. Isso não é nenhuma surpresa para nenhum anarquista praticante, de todo modo muitos anarquistas praticantes ainda não reconhecem o anarquismo em ação quando postam mais um tuíte.

A maioria das pessoas, incluindo e talvez especialmente a maior parte dos tecnologistas digitais, são capazes de compreender intuitivamente os princípios de coordenação anárquicos. Existe uma miríade de exemplos modernos de tecnologias com nomes como algoritmos de concenso, orquestra de clusters, e distributed ledgers (como as “blockchains”) que, quando você para para analisa-las, em seus fundamentos, são abordagens anárquicas para resolução de problemas complexos em ambientes com vários níveis de confiança entre os participantes.

Ferramentas de organização de clusters de larga escala como Kubernetes, uma invenção da Google, funcionam primariamente graças a coordenação de uma série componentes cada um com uma responsabilidade específica, organizados horizontalmente para agirem independente uns dos outros, apenas respondendo a mudanças em seu ambiente conforme elas acontecem. O próprio Certificate Transparency Log (CTL) da Internet, que audita a emissão de certificados de segurança de websites como os que são oferecidos gratuitamente para donos de websites pela Let’s Encrypt, é um imenso banco de dados de concenso distribuído, mantido por muitas organizações independentes que usam a mesma tecnologia em que se baseia a Bitcoin. A própria espinha dorsal da Internet o Domain Name System (DNS) e o Border Gateway Protocol (BGP), são sistemas delegáveis onde qualquer um, a qualquer hora, pode participar simplesmente conectando-se com um computador com software livre e de código aberto na Internet e reivindicando responsabilidade sobre uma nova região autônoma chamada “domínio” na linguagem do DNS ou um “autonomous system number” (ASN) na linguagem do BGP..

Para os recém iniciados, isso tudo soa bastante frágil. Ainda assim, de algum modo, a Internet se provou surpreendentemente resiliente. Mas a maioria dos tecnologistas não são capazes de ver os paralelos entre sua amada tecnologia e o ponto de vista anarquista especialmente por que não passam muito tempo pensando sobre organização e política. Ao menos, não além do próximo ciclo eleitotral a cada quatro anos.

Isso precisa mudar, E nós somos a mudança.

Como ? Tal mudança não vai acontecer em cursos ou iniciativas tipo “aprenda a programar”. Não acontecerá através de campanhas sobre diversidade patrocinadas e centradas dentro da indústria da tecnologia. Tecnologistas, como a maioria das pessoas em uma posição social confortável e com posições sociais privilegiadas e estratificação de classes, não são propensas a examiar seus preconceitos ou mudar sua visão de mundo. É pouco razoável e estratégicamente imprudente de nossa parte esperar que isso ocorra.

Sendo sucinto, o custo de mudar a visão de mundo de um indivíduo é um esforço imenso. Como estratégia ampla, não é plausível. Não vale a pena lutar a “batalha pelos corações e mentes”, ao menos, não diretamente, pois o que muda corações e mentes não é a razão, mas a experiência. Não é citando fatos sobre o presente, mas tomando ações que inspirem a imaginação sobre o futuro. Não é engajando em debates, mas de fato fazendo mudanças concretas nas circusntâncias materias de alguém.

Já o custo de se treinar pessoas radicais em tecnologias modernas de informação, por outro lado, é menor. Também é difícil, certamente, mas aprender um novo conjunto de habilidades não é nem de longe tão difícil quanto aprender uma visão de mundo nova e totalmente oposta. Como estratégia geral, “tecnologizar radicais” tem potenciais ilimitados, enquanto “radicalizar tecnocratas” tem se provado uma desastrosa perda de tempo.

O cenário ativista de hoje é bem diferente dos dias das marchas dos Direitos Civis, do Movimento Anti Guerra, ou mesmo do Movimento Anti-Globalização, anterior ao 9/11. Se devemos cruzar um tipo diferente de terreno, nós precisamos de de um tipo difrente de veículo.

Essa não é uma ideia particularmente nova. Alguns vão se lembrar das Crypto Wars dos 1980 e 1990, nas quais os governos reservaram o uso de criptografia unicamente para usos militares. Cypherpunks e o começo da cultura “Hacker” nasce dessa época. Mas nem cypherpunks nem comunidades “hacker” eram particularmentre anarquistas, nem em ideologia nem em prática. Invés disso eles importaram e espelharam ideias vigentes como gênero, economia, e estereótipos raciais, gastando boa parte de seu tempo ingenuamente se imaginando em alguma longínqua utopia onde a mera existência de tecnologias baseadas em métodos anárquicos iriam inevitavelmente levar a uma reforma na sociedade com igualdade e justiça para todos mesmo quando a realidade se voltava cada vez mais rumo distopias dignas de pesadelos.

y the time they awoke from their Matte-fueled reveries several decades later, their world had been colonized and their comrades would be targeted as criminals under laws like the Computer Fraud and Abuse Act enacted a decade or more earlier. Famous exceptions such as Pirate Bay founder Peter Sunde notwithstanding, the earlier generation of hackers fumbled because they failed to recognize and center the importance of the anarchist principles underlying the very technologies they wrongly treated as inherently liberating.

Hacker tecnicamente habilidosos se embrulharam no brilho de seus computadores da mesma maneira que políticos se embrulham nas bandeiras de seus países. Em sua maioria, eles ignoraram as forças da indutrialização re-centralizando a Internet e a transformando em imensos shopping centers como Facebook. Décadas depois, quando acordaram de seus sonhos de descanso de tela, o mundo deles havia sido colonizado e seus camaradas seriam marcados como criminosos por leis como o Computer Fraud and Abuse Act promulgado dez anos antes. Exeções famosas à parte, como o fundador do Pirate Bay,Peter Sunde , a primeira geração de hackers falhou, pois falharam em perceber e dar importância aos princípios anarquistas sustentando as mesmas tecnologias que eles errôneamente consideraram como inerentemente liberatórias.

Se eles tivessem trazido consigo um olhar mais explicitamente anarquista, teriam reconhecido que nem anarquia nem liberação são estados que podem ser descritos por suas máquinas do estado, mas que esses são processos constantes em que os indivíduos devem repetidamente agirem para reafirmar sua resitência contra a formação de um Archos.

Hoje isso significa que Anarquistas politicamente conscientes devem tomar a responsabilidade pela operação e administração das redes interconectadas de comunicação, se não mesmo, a Internet com I maiúsculo, para nos certificarmos que o fascismo será constantemente combatido e freado. Isso vai além de simplesmente não dar plataforma para fascistas e criar o código do próximo app de rede social ou mensageiro criptografado que vai virar hype. Isso não é o suficiente. Não passa nem perto de ser o suficiente.

Ao invés disso, nós anarquistas devemos nos tornar de fisicamente correr cabos de um bairro para outro. Devemos nós mesmos aprender a administrar funções vitais da internet como o Domain Name Syste, independente dos nossos provedores comerciais. Nós devemos aprender a criar uma infraestrutura, não necessariamente maior, mas paralela aos imensos datacenters e instalá-los fisicamente nas comunidades que dependem deles, ao invés de deixa-los a um meio globo de distância, exatamente pela mesma razão nós devemos abolir as delegacias de polícia cujas patrulhas são conduzidas por equipes que nem vivem na vizinhança pela qual são responsáveis por policiar.

Isso é uma enorme quantia de trabalho, mas não tanto parece a primeira vista. E o melhor de tudo, os recursos que são necessários em termos de dinheiro e equipamento são mínimos e cada dia mais acessíveis. Também não há necessidade de escrever novos códigos ou criar novos apps para fazer isso acontecer. Nós já temos todos os materiais básicos que precisamos para o trabalho. A única coisa que nos falta é um amplo compromisso dos próprios anarquistas.

Na cidade de Nova York, vários coletivos Anarquistas e anarco-autonomistas tem lentamente convergido para fornecer a apoio na insfraestrutura digital e tecnológica para organizações anti-fascistas, anti-racistas, e anti-capitalistas de maneira reproduzível. Esses serviços vão desde treinamento em computação para ativistas e grupos de advocacia a assistência direta com componentes digitais para esforços de advocacia, e quando solicitado, até mesmo audições privadas quanto a segurança de algum aliado.

Alguns grupos como Anarcho-Tech NYC, são totalmente mantidos por trabalho voluntário operando sem nenhuma licença ou reconhecimento legal e uma caixa intencionalmeente o mais perto possível do zero.

Outros, como Tech Learning Collective, dão treinamentos técnicos livres, de contribuição voluntária, e de baixo custo para comunidades pouco assistidas e organizações que lutam pela justiça social, em um esforço de ajudar a financiar projetos radicias de bem estar social enquanto simultâneamente ajudam a melhorar as habilidades de estudantes politicamente motivados e tecnologicamente curiosos. O Tech Learning Collective é uma escola fundada e mantida exclusivamente por tecnologistas radicais, mulheres e queers, baseada na mentoria, e com foco na segurança, oferece aulas virtais (remotas/online) de computação em tópicos que vão desde o uso básico de computadores até as mesmas técnicas ofensivas de raqueamento utilizadas por agências nacionais de inteligência e agentes militares.

Junto de grupos focados em tecnologia como Shift-CTRL Space que conecta militantes a recursos tecnológicos livres, essa “coalizão arco-íris digital” com foco em assuntos como TI, infraestrutura de telecomunicações e iniciativas educacionais vem demonstrando como ter um grande impacto em organizações antifascistas no século 21.

Como anarquistas, nós gostamos de dizer que outro mundo é possível. A verdade é que, outro mundo está aqui todo esse tempo. Está na palma da nossa mão toda vez que lemos uma mensagem de texto de uma de nossas amigas. Tudo que precisamos fazer é aprender como isso de fato funciona.

O “Levante dos Famintos” do Irã

Posted on 2025/05/15 - 2025/05/15 by holasoyp1x0

FONTE: Federação Anarquista Era

publicado em 16 de Maio de 2022

Essa é a segunda semana de violentos protestos no Irã, contra o absurdo aumento nos preços dos alimentos. Ao menos manifestantes foram mortos pelas forças repressivas do Estado e outros foram sequestrados de dentro de suas casas.

As informações são da Era, federação anarquista do território do Irã e Afeganistão.

O chamado “Levante dos Famintos” segue se desenrolando e já se espalhou para muitas cidades e provincias. Sob o pretexto da “poluição do ar”, as forças de repressão fecharam todas as saídas de Teerã. Nas províncias de Golestan e Bushehr a internet foi bloqueada.

Nas cidades de Shahrekord, Chaharmahal e na província de Bakhtiari: as pessoas resistiram às ordem da polícia e não dispersaram.

Aviso: Violência Policial. As pessoas estão sendo espancadas pela polícia.

Aviso: Violência Policia, Disparo de armas de fogo. A polícia disparou com munição letal contra manifestantes em todo Irã. Esse vídeo é da cidade de Andishmak

Muitos manifestantes morreram até o momento. Contabilizamos cinco mortes: Omid Sultani – Andishmak Behruz Islami – Farsan Saadat Hadipoor – Farsan Hamid Qasempoor – Farsan Pish Ali Qalebi – Dezful

Muitos outros vêm sendo sequestrados de suas casas por participarem dos protestos. Alguns deles são árabes que participaram do começo do levante. Da direita pra esquerda: Walid Moghinami, Hamoud Hasnawi e Morteza Mormadi. Eles vivem no vilarejo de Khafajieh, na cidade de Susangerd.

Manifestantes queimaram e destruíram muitos prédios do governo e dos capitalistas. Incendiaram um banco e um posto de gasolina em Lordegan, Chaharmahal, e na provincia de Bakhtiari. E inciediaram um prédio próximo a uma delegacia em Shahishahr.

Um prédio do governo foi incendiado na província de Isfahan

NÃO USE MOLOTOVS

Posted on 2025/05/15 - 2025/05/15 by holasoyp1x0

Notas de segurança para incendiar teslas (ou outros carros)

Originalmente publicado de 22 de Março de 2025, em Unravel.

Vendo a onda de teslas incendiados nos deixou muito felizes. Mas estamos preocupados por quantos destes ataques usaram molotovs.

-Nem todo molotov se incendeia/explode. Vemos inúmeros casos onde a polícia tem encontrado molotovs intactos, nas cenas destes ataques, isso é uma tonelada de evidência forense que os investigadores VÃO explorar.

-Mesmo que a garrafa quebre, os cacos de vidro provavelmente ainda guardam muita evidência forense.

-Molotovs são barulhentos e imediatamente criam uma chama alta, o que mata o elemento surpresa necessário para ataques incendiários, que levam ao risco de você ser capturado ou do fogo ser apagado muito mais rápido.

ALTERNATIVAS: Cubos disparadores de incêndio, junto de líquido acelerante em garrafas plásticas.

-é certo que eles vão se autodestruir.

-eles são discretos. Até o veículo ser engolido pelas chamas você já vai ter tido tempo de escapar. 

-eles são facilmente encontrados, pequenos, leves e incrivelmente simples de se usar.

Instruções:

Nós não testamos se um único cubo é o suficiente, mas recomendamos que se use ao menos um pacote deles por veículo. Colocá-los em cima de um pneu dianteiro é o melhor tanto para veículos elétricos quanto a gasolina. Outra boa opção é colocá-lo debaixo do veículo, perto do pneu, já que a chama fica ainda mais escondida, mas ainda não testamos (se você for fazer assim, provavelmente seria bom adicionar uma garrafa plástica com acelerante para garantir que as chamas serão altas e fortes o suficiente).

Seja qual for o método que usar, você deve testá-lo com antecedência e se certificar que cada parte do dispositivo será destruída rapidamente. Não quebre vidraças se vai incendiar algo, pois isso faz barulho e aumenta o risco de deixar dna. Tome cuidado para não tocar em nada na cena do crime. 

Exercite o cuidado na hora de conseguir e manipular os materiais. o No Trace Project (notrace.how) tem ótimos guias para evitar a vigilância e mitigar as evidências forenses.

Continue anônimo, volte seguro para casa, e queime cada pedacinho dessa porra de sociedade miserável.

– Anarchists Against Electric Vehicles, Electricity, and Vehicles

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